Precisamos retomar nossas atividades, todos os segmentos, com urgência!
Reconhecemos que vivemos em um momento pandêmico e sentimos que ele está interferindo diretamente na vida das pessoas. Há mudanças e debates sociais e econômicos em pauta, de maneira crescente.
No começo, em meados de março, a estratégia que se anunciava para o combate era uniforme, a de procurar retardar a expansão da contaminação, ou “achatar a curva” como diziam, para dar tempo ao sistema de saúde se preparar quando a contaminação atingisse o pico. Essa parecia uma medida acertada naquele momento, enquanto se analisavam outras alternativas. Alertou-se, contudo, que as restrições não poderiam durar muito tempo, pois provocariam a desorganização da economia, o desemprego, e afetariam de forma muito negativa o equilíbrio tão necessário às cidades, à população.
Em Leme, já temos muitos reflexos negativos nas empresas e nas organizações: demissões, suspensões de contratos, encerramentos de atividades, fechamentos e outros tipos de dificuldades, que vão se agravando cada vez mais a cada dia que passa, e a cada decisão não estruturada, sem planejamento, por parte de alguns Poderes que adotaram imposições que prejudicaram, toleram a liberdade da iniciativa empresarial. Inclusive, impactando os diversos benefícios dela à comunidade frente à sua função social.
Nos manifestamos a favor de um cenário em que a saúde e a economia estão ligadas, mas de uma maneira equilibrada e que ambas não se prejudiquem. Precisamos com urgência que o segundo setor, o mercado, volte a atuar, gerar empregos, reorganizar as rendas, ter condições inclusive de honrar seus compromissos junto aos tomadores de impostos. Nos manifestamos a favor da retomada responsável e saudável para as empresas da nossa cidade.
Existe possibilidade grande de o vírus permanecer entre nós durante um bom tempo e, por isso, desde já, precisamos aprender a conviver com ele de maneira segura e responsável. Conscientemente, tomando todos os cuidados, como uso de máscaras e outros equipamentos de proteção, limpeza e higienização de pessoas e coisas, evitando aglomerações, seguindo as recomendações técnicas de saúde, nossas empresas podem, sim, fazer a retomada de suas atividades.
A ACIL luta por garantir o direito das empresas contribuírem com a evolução da sociedade, evolução essa que não é somente física, é também econômica, social e cultural.
A ACIL, portanto, mantém e reforça seu posicionamento a favor da autonomia local, em vista da diferença do cenário de cada cidade, para que as melhores decisões sejam tomadas a favor da saúde e do fortalecimento da economia, pois é desta forma que conseguiremos, com sucesso, enfrentar e vencer essa crise.
Precisamos retomar nossas atividades, todos os segmentos, com urgência!
Gustavo Moraes Cazelli - Presidente da Acil