ÁREA DO ASSOCIADO


Observatório Social do Brasil - Leme

Presente em várias cidades do país, o Observatório Social do Brasil ajudou as prefeituras a evitar o desperdício de mais de R$ 1,5 bi e visa alcançar 2 bilhões em 2017

 Milhares de cidadãos estão criando uma nova cultura anticorrupção no Brasil. Desde 2008, empresários, estudantes, aposentados e profissionais de diversos setores – todos voluntários – aprendem a monitorar o dinheiro aplicado nas compras públicas, oriundos de tributos e impostos. Eles compõem a rede Observatório Social do Brasil (OSB), presente em mais de 100 cidades e que hoje representa 30 milhões de brasileiros, ou seja, 15% da população.

A organização foi criada pela sociedade civil e tem por objetivo promover a cidadania fiscal e trabalhar pela transparência na gestão dos recursos de prefeituras e câmaras municipais. Nos próximos anos esta rede cidadã pretende chegar aos 5.570 municípios do País. Somente entre 2013 e 2016, os “observadores sociais” impediram o desperdício de mais de R$ 1,5 bilhão aos cofres de 50 cidades. A previsão é de que, até 2017, a economia atinja mais de R$ 2 bilhões, com a criação de mais de 90 novos observatórios.

A prevenção e o combate à corrupção, por meio de ações de cidadania, é um fenômeno crescente no Brasil. Um exemplo é o trabalho diário de parte dos 3.000 voluntários dos observatórios, que acompanham inúmeras licitações e pregões (eletrônicos e presenciais) de compras de órgãos públicos municipais, em 19 Estados. Enquanto isso, outra parte do grupo se mobiliza para receber – juntamente com funcionários públicos – os produtos e serviços comprados pela prefeitura. É a garantia de que os moradores receberão o retorno de seus impostos!

“Nossa missão é gerar maior consciência em cada brasileiro, mostrando que para ter retorno do dinheiro pago em tributos, é necessário que aprenda a monitorar as contas públicas de sua própria cidade. É desta forma que estamos colaborando para gerar maior eficiência e transparência aos cofres das prefeituras municipais”, analisa Ney da Nóbrega Ribas, Presidente da rede Observatório Social do Brasil.

Oportunidades para empresas – Antes eram apenas três. Agora, já são mais de nove empresas participando – de forma íntegra – de concorrências públicas, nas cidades onde estão os observatórios sociais. Isso reduz preço e melhora a qualidade nas negociações e inibe a formação de conluios ou o pagamento de propinas. Por meio de indicadores os observadores conseguem avaliar quanto custam produtos e serviços em cada localidade, prestando uma espécie de “curadoria” para garantir o menor preço com a melhor qualidade, nas compras públicas nos municípios onde estão presentes.

Transparência impede a corrupção – Mobilizar pessoas, ensiná-las a monitorar as compras públicas, abrir oportunidades para empresas locais venderem para as prefeituras é parte do trabalho dos observadores. A cada quatro meses as unidades que compõem a rede Observatório Social do Brasil emitem relatórios e divulgam amplamente os resultados do monitoramento cidadão, garantindo transparência.

Maior rede no Brasil – O Observatório Social do Brasil não atua sozinho, pois recebe apoio do maior número de entidades representativas no País. São organismos governamentais de fiscalização dos gastos, entidades empresariais (Indústria, Comércio, Serviços), entidades profissionais (Conselhos, Federações, Sindicatos, Associações e Clubes), Terceiro Setor (ONGs e organizações religiosas) e Universidades compõem o grupo de apoiadores e mantenedores desta rede cidadã apartidária e democrática.

Quem financia o Observatório - Constituído como associação e congregado em rede, o observatório social não recebe dinheiro de órgãos públicos, e é mantido pelos próprios colaboradores voluntários e por organizações empresariais e profissionais da cidade.

 


Presidente da OSB vem a Leme para falar sobre implantação do projeto no município

No dia 22 de agosto, às 19h30, o presidente do Observatório Social do Brasil, Ney Ribas vem a cidade de Leme, no Anfiteatro da Faculdade Anhanguera, para palestar sobre a implantação da entidade no município. O encontro será aberto ao público de todas as idades.

Ney fará uma apresentação exibindo os trabalhos realizados pelos observatórios sociais (OS), a importância da atuação das ONGs nos municípios e explicará a essência da entidade: um espaço para o exercício da cidadania por meio da atuação apartidária  na fiscalização e monitoramento de licitações, colaborando para a otimização dos investimentos da prefeitura local. Ribas frisou que fazem parte desse conselho entidades representativas da sociedade civil: empresários, profissionais, professores, estudantes, funcionários públicos e outros cidadãos. 

De acordo com ele, esse é um trabalho que começou em 2008, com um grupo de cidadãos da cidade de Maringá, e que vem dando certo em outras cidades do país.

“Além de exercer esse trabalho técnico de acompanhamento o O.B.S. trabalha com o SEBRAE e com as associações comercias para capacitar mais e mais pequenas empresas da nossa cidade para que ela se habilitem e possam ser fornecedoras das prefeituras. Com isso, nos estimulamos à concorrência saudável, temos um preço mais justo e mantemos os recursos na própria cidade e isso ajuda a economia local. ÉO olhar atento do cidadão naquilo que é nosso”, explicou ele.  

SERVIÇO

O QUE: PALESTRA SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL EM LEME

QUANDO: 22 DE AGOSTO

LOCAL: ANFITEATRO DA FACULDADE ANHANGUERA DE LEME

HORÁRIO:19H30

PALESTRANTE: NEY NÓBREGA RIBAS, PRESIDENTE DO OSB

QUANTO: 1 LITRO DE LEITE

FAÇA SUA INSCRIÇÃO ONLINE (goo.gl/Q2WdAv), POR TELEFONE (3573-7100) OU NA ENTRADA DO EVENTO.

                          


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